Sabia que o registro visual reforça o trabalho e o aprendizado coletivo?
Em reuniões de planejamentos, co-criação, cursos de formação, palestras ou diálogos temáticos, muitas vezes somos submetidos a uma quantidade tão grande de informações que, ao final do dia, fica difícil lembrar do primeiro assunto e traçar um caminho lógico que conecte e reavive a trajetória do grupo ou o saber adquirido. Essas ocasiões são ideais para se contar com um facilitador gráfico para registrar visualmente o que acontece.

O registro visual organiza informações geradas em um evento, em tempo real, usando duas linguagens simultâneas: texto e iconografia. A dupla de facilitação gráfica escuta e assimila a conversa do grupo, sempre atenta ao essencial, em um esforço de síntese. Após ouvir e registrar, cabe à dupla imaginar metáforas visuais que expressem conteúdos em desenhos simples (ícones), e que acionam a percepção criativa e afetiva do interlocutor. A imagem, aliada ao texto, proporciona melhor memorização do que é dito e, posteriormente, a recordação rápida dos assuntos. Dessa forma, o registro gráfico melhora a aprendizagem, a visualização dos fluxos de informação e dos resultados de trabalho em grupos. É uma forma não linear de colher e apresentar informações, que favorece uma percepção mais sistêmica.
Já quando a dupla de facilitadores pensa no processo grupal, desde a escolha das dinâmicas, e as aplica, juntamente com os painéis ilustrados, o trabalho vai muito além do registro visual. Ao interagir diretamente com os participantes, e estimular o avanço em tarefas coletivas, a dupla está facilitando graficamente! Falaremos mais sobre isso em próximos textos... Guarde a curiosidade e entre em contat para se inscrever em um de nossos cursos: cursofacilitacaografica@gmail.com
O nosso recado hoje é: acreditamos no poder das imagens para apoiar grupos e a aprendizagem! A nossa experiência mostra que a facilitação gráfica e o registro visual tornam ambientes formais de trabalho ou educação mais estimulantes, dinâmicos e cheios de vida. Quando os painéis ilustrados estão presentes, é bastante comum ver os participantes com semblante mais leve, rabiscando em blocos, soltando a imaginação para “pensar fora da caixa” e explorando também os desenhos e as metáforas na hora de se expressar. A linguagem visual também é bastante útil no trabalho com comunidades tradicionais, com faixas etárias e níveis de letramento heterogêneos.
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