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Procrastinando para estudar?


O visual thinking (pensamento visual) aumenta a capacidade de aprendizagem, favorecendo a retenção de informações na memória de longo prazo.

Mapas mentais e estratégias similares são úteis tanto para organizar o conhecimento quanto para melhorar nossa forma de pensar, comunicar e assimilar qualquer conteúdo. Isso tem tudo a ver com a forma que nosso cérebro absorve novas informações, aprende e até mesmo deleta o que “não importa”. Quer entender mais?


O nosso cérebro não é linear, é um complexo emaranhado de informações interconectadas. Portanto, para compreender seu funcionamento, a melhor metáfora não é um conjunto de autoestradas retas e paralelas. Pensemos em um conjunto de ruas entrecortadas de uma grande metrópole, com tráfego incessante, como o de São Paulo ou de Nova York, que passa por reformas estruturais ocasionalmente. A diferença é que as conexões cerebrais estão sempre em obra, em constate reconstrução. Novas pontes, viadutos e retornos surgem e, por outro lado, muitas estruturas e ruas são extintas a qualquer tempo. O que quero dizer é: as estruturas cerebrais, compostas por bilhões de neurônios intercomunicantes, são complexas e estão vivas e estão em constante reconfiguração.

É por isso que temos a capacidade de aprender sempre. Podemos mudar de profissão, de cultura, aprender uma nova língua, esquecer velhos hábitos e reformular quase tudo em nossas vidas. Não sem algum esforço, claro, mas é possível! Isso porque o cérebro sistematiza informações, absorve e cria significados, relacionando-os com saberes precedentes a qualquer fase da vida. Nesse sentido, as imagens ajudam a captar e reter conteúdo.

Você já ouviu falar de mapas mentais ou dicionários visuais, certo? Eles funcionam porque ativam áreas de processamento racional e emocional e, assim, ajudam a informação nova chegar por diferentes caminhos e de forma mais fluida. Por exemplo, quando você entra em contato com algo novo, relacionado à sua profissão, essa informação vai para a “memória de trabalho” e a retenção às vezes se dá por alguns poucos segundos. Se considerar aquilo importante, leva-o para a memória de curto prazo, mas, ainda assim, uma boa parte das informações é deletada em horas ou dias. Somente aquilo que você avalia como muito importante ou emocionalmente marcante chega na memória de longo prazo, onde as informações podem durar meses ou anos. O dilema é: a escolha do que vai para cada tipo de memória, não é sua, é do seu cérebro.

Se o cérebro seleciona automaticamente o que irá apreender, então, o desafio é dizer para ele que informações que mais importam e devem ser retidas por um longo prazo. Um jeito de reter algo é a prática constante: aquilo que aprendemos e não usamos é considerado lixo pelo cérebro. E não podemos nos queixar, pois esquecer informação “inútil” é fundamental para o bom funcionamento e economia de energia cerebral. Outro jeito de driblar o apagamento automático de informação é enviá-la ao cérebro por diferentes canais, que se reforçam mutuamente. É essa a estratégia do pensamento visual.

“O pensamento visual é uma forma de ampliar o seu repertório e a capacidade de ir além do mundo linear da comunicação escrita e entrar no mundo não-linear de complexas relações espaciais, redes, mapas, infográficos e diagramas”

(D. Gray, autor de livros e CEO da Xplaner)

Quando você envia para o seu cérebro informações com textos, desenhos, cores, hierarquia e organização espacial diferenciadas, você aumenta em 40% as chances de retenção. Conclusão: o pensamento visual, ao sintetizar e organiza o novo conhecimento, e ajudar nas conexões com os saberes precedentes, ativando a memória racional e emocional, faz toda a diferença na sua aprendizagem! E se você aprende de forma mais eficaz, rápida e interessante, o seu estímulo para estudar aumenta e a procrastinação vai embora!

Quer descobrir como usar o pensamento visual?

Ou pré-inscreva-se num curso da Kairós: arte da conversa: http://bit.ly/2nPKwBp

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