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Só feedback não basta. Tem que ser "não violento".

Quer saber como usar os princípios da Comunicação Não Violenta para dar feedbacks? Continue lendo...


O feedback é um dos processos de comunicação essencial para liderança e para o trabalho em equipe. Quando feito com frequência e eficiência pode corrigir rumos, aumentar a produtividade e principalmente o engajamento das equipes no trabalho. Por outro lado, dar um retorno negativo, de um jeito confuso ou truncado, pode ter o efeito contrário do desejado, azedando a relação, baixando a estima da pessoa que o recebe. Não é à toa que muita gente odeia essa história de feedback. Vamos refletir sobre um jeito melhor de dar feedbacks e fazer desse momento uma oportunidade de crescimento mútuo?


A Comunicação Não Violenta (CNV) pode ajudar no processo de dar feedbacks assertivos e resolutivos. A técnica prevê uma série de etapas para que possamos abordar cuidadosamente e com empatia um problema no trabalho, seja interpessoal ou de comunicação. E, sendo o feedback um processo comunicativo, o uso das etapas da CNV é quase um match perfeito. Porque para dar feedbacks também temos que ter clareza dos fatos, sentimentos e necessidades não atendidas para, só então, poder fazer pedidos claros e que busquem sanar o problema em questão. Veja o quadro ilustrativo das 6 etapas do "feedback não violento".



Quando o seu pedido não é claro, a cobrança se torna injusta. Ninguém tem bola de cristal para adivinhar aquilo que você espera a partir de um feedback confuso, mal elaborado ou até mesmo parcial. É premissa para os feedbacks que pessoas criam julgamentos e agem a partir de suas óticas pessoais e histórias de vida. Nos sentimos impactados de forma diferente por situações e palavras, a depender do caminho que nos trouxe até o ponto de conflito. Não podemos esperar que o outro entenda, sinta e aja como nós. A comunicação é um esforço de encontro entre dois mundos. Por isso precisa ser clara e cuidar do aspecto emocional dos envolvidos, para dar conta de minimizar mal entendidos e solucionar problemas.


Experimentar vestir os sapatos do outro e entender onde o calo aperta antes de partir pro feedback é a melhor ideia. E buscar distinguir fatos de sentimentos, bem como ter um olhar mais profundo sobre a situação, para saber o que realmente queremos propor como o próximo passo, a partir daquela conversa. Só assim é possível firmar um acordo claro para as duas partes e, após algum tempo, retomar o diálogo e verificar se houve mudanças ou se novas necessidades surgiram.

Minhas experiências com a CNV e com os feedbacks não violentos na Arte da Conversa me mostraram que pode não ser fácil, mas vale 100% a pena experimentar essa nova forma de comunicar e buscar melhorias nos processos e relações. Seja no exercício da liderança ou no trabalho em equipe, o feedback e a CNV são chaves para o sucesso coletivo e o bom clima organizacional. Experimenta aí também e me conta como foi?





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P.S. Esse texto foi inspirado em uma aula do Henrique Santana que assisti no Projeto Trilhas. Acompanhe o trabalho dele em: @henrique.inteeri ;)




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